São Paulo, quinta-feira, 2 de novembro de 1995
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'Feitiço' vai além da nostalgia

MARCELO REZENDE
DA REPORTAGEM LOCAL

Visto em sua estréia como uma comédia romântica, no espírito da velha Hollywood, "O Feitiço do Tempo" (HBO, 13h45) acabou se tornando uma espécie de cult.
Dirigido por Harold Ramis, o filme conta a história de um homem que vive em eterno estado de irritação com o mundo.
Algo que se transforma radicalmente por um fato: sem qualquer explicação lógica, ele passa a viver apenas um dia que se repete infinitamente.
E é desse fato que o riso é extraído. Alguém que vive apenas um único dia passa a viver sem futuro, apenas no presente.
O que, para esse personagem, significa tomar uma lição da vida. Assim, ele redescobre a graça e o amor quando domina o tédio e infelicidade.
Se há algo de mágico no filme, não é com o tempo. Ao contrário de filmes como "Harry e Sally" ou "Sintonia do Amor", o filme não apela para a nostalgia e busca originalidade na fábula conhecida.

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