São Paulo, sexta-feira, 3 de novembro de 1995
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Presidente mantém agenda de chanceler

WILLIAM FRANÇA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente Fernando Henrique Cardoso fechou o mês de outubro com uma agenda que se parece com a que cumpria nos tempos em que era ministro das Relações Exteriores, no governo Itamar Franco.
FHC teve encontros reservados com 26 chefes de Estado e de governo. Esteve com todos os presidentes da América Latina e ainda pôde se encontrar com quase todos os governantes do mundo na comemoração dos 50 anos da ONU (Organização das Nações Unidas).
Tanto o Palácio do Planalto quanto o Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores) apontam dois motivos para todo esse interesse internacional pelo Brasil: o carisma do sociólogo Fernando Henrique e a estabilidade econômica do país.
Como principal país do Mercosul (Mercado Comum do Sul, com Argentina, Paraguai e Uruguai), o Brasil torna-se um mercado potencial que tem atraído muitos investidores.
Fernando Henrique sabe disso e não se intimidou ao "passar o chapéu" em pelo menos 15 dos 26 encontros que teve. Ele quer mais dinheiro estrangeiro no Brasil.
Além de seis encontros reservados em Brasília, FHC participou de duas reuniões no exterior -a 5ª Cúpula Ibero-Americana, na Argentina, e as comemorações dos 50 anos da ONU, nos Estados Unidos.
O país continua neste mês na rota internacional. Estão confirmadas as visitas do chanceler do Egito (dia 8), do primeiro-ministro da Áustria (11), do presidente da Alemanha (20), do chanceler da Tunísia (21), do chanceler da Guiana (24), do chanceler de Moçambique (28), do primeiro-ministro de Israel (29) e do chanceler do Canadá (30).

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