São Paulo, sábado, 4 de novembro de 1995
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Abono salarial pode pôr fim à paralisação de nove dias na CEF

CRISTIANE PERINI LUCCHESI
DA REPORTAGEM LOCAL

É grande a possibilidade de a greve na Caixa Econômica Federal, que entrou ontem no seu nono dia, acabar na segunda-feira.
Segundo Carlos Borges, da executiva nacional da CEF (liderança dos bancários, ligada à CUT), um acordo está sendo construído em torno de uma espécie de abono, "uma alternativa econômica que fuja à indexação".
O grande impasse é que os bancários pedem 30% de reajuste e a CEF quer dar 20,94%, o mínimo garantido em lei para trabalhadores com data-base em setembro.
"Os negociadores da CEF nos garantiram que não existe mais impedimento por parte do Ministério da Fazenda em melhorar a proposta", disse Orency Francisco da Silva, também da executiva nacional dos bancários da CEF.
Hoje, haverá reunião da executiva com representantes dos Estados, o chamado comando nacional dos bancários. A orientação é fazer assembléias no final da tarde de amanhã. "Se não houver nova proposta da CEF até lá, a greve vai continuar", disse Orency.
Químicos
A diretoria do Sindicato dos Químicos do ABCD já decidiu: vai parar, a partir do dia 13, de 15 a 20 empresas por aumento salarial, disse o presidente da entidade, Remigio Todeschini.

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