São Paulo, domingo, 5 de novembro de 1995 |
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Cidade carece de restaurantes portugueses
JOSIMAR MELO
Isso não quer dizer que os paulistanos não tenham bons restaurantes onde comer seu bacalhau. Eles existem, mas são poucos, e pouco variados. Aqui, por exemplo, tem o Antiquarius, que não por acaso veio do Rio de Janeiro (onde continua funcionando sua matriz). É nele que se come o delicado queijo fresco do couvert, que derrete na boca, a dourada posta de bacalhau grelhado, uma boa açorda e um grande arroz de pato. Tem também o Marquês de Marialva, com seu chouriço, suas alheiras, sua cataplana (pena que as conquilhas, o marisco branco, ande meio em falta), seus pratos regionais portugueses (dos bifes ao coelho), suas sobremesas (o pudim ao vinho do Porto é delicioso). São Paulo tem ainda outros restaurantes portugueses, embora um passo atrás destes dois maiorais. O Portucale, na Vila Olímpia, tem um belo forno de lenha para fazer as chanfanas. O Bocage, no Jardim Paulista, oferece um ambiente pequeno e acolhedor, além das receitas de bacalhau. Oposto é o tamanho do Bacalhau, Vinho & Cia., localizado na Barra Funda -um salão enorme e despojado. Texto Anterior: COELHO AO MOLHO DE NEGOCIANTE DE VINHOS Próximo Texto: Ópera comemora centenário Brasil-Japão Índice |
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