São Paulo, segunda-feira, 6 de novembro de 1995 |
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Luís Eduardo prepara reação
(MS); VIVALDO DE SOUSA
"Vamos conversar antes disso", afirmou ontem à Folha. Ele sustenta que a proposta original do governo não deve ser desfigurada. O PFL -seu partido- também não aceita manter intacta a proposta que acaba com o fim da aposentadoria por tempo de serviço e com a aposentadoria integral para os funcionários públicos. Em conversa ontem com Fernando Henrique Cardoso, Luís Eduardo reafirmou que a reforma da Previdência deve ser votada na Câmara até o final do ano. Para o secretário nacional de Previdência Social, Marcelo Estevão Viama, o principal problema da proposta do relator é só valer para quem ingressar no mercado de trabalho após a promulgação. "O congelamento do atual sistema por mais 35 anos pode inviabilizar a Previdência e no ano 2030 criaria um rombo em torno de 9,25% do PIB (Produto Interno Bruto)", disse Viana. Hoje, com o PIB em cerca de R$ 500 bilhões, o rombo seria de R$ 45 bilhões. (MS e VS) Texto Anterior: Parecer de relator anula proposta de FHC Próximo Texto: Governista volta a atrapalhar Índice |
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