São Paulo, segunda-feira, 6 de novembro de 1995 |
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Policiais que cuidam de sequestro 'somem'
CLÁUDIA MATTOS
Apenas dois detetives davam plantão no local até o meio da tarde. Atualmente, nove pessoas estão sequestradas no Rio. Até as 15h55, nenhum dos dez delegados lá lotados havia aparecido na divisão. Foi quando chegou o delegado Fernando Paredes, alegando que estava em uma diligência, assim como outros três delegados. Segundo ele, nos plantões, é comum os delegados ficarem ausentes da DAS, trabalhando na rua e sendo acionados em casos de emergência. Além da delegacia, a DAS tem uma carceragem na qual estão presas 35 pessoas, segundo a informação de um policial. Paredes chegou à DAS, pouco depois de o assessor de imprensa da Secretaria de Segurança, Ayrton Baffa, constatar que não havia nenhum delegado na divisão e comunicar o fato a superiores. Até o fim da tarde de ontem, nenhum policial da DAS havia entrado em contato com o empresário José Corrêa Dias, que, sábado, fugiu de seu cativeiro após ficar menos de 24 horas sequestrado. O empresário foi sequestrado na noite de sexta-feira. No dia seguinte, aproveitou um descuido de seus sequestradores e escapou de seu cativeiro, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, a cerca de 20 km do centro do Rio. Prisões Oito pessoas foram presas durante operação que a Polícia Militar realizou na favela Bandeira 2, em Inhaúma (zona norte do Rio), ontem de manhã. Na operação, os policiais apreenderam armas, dez quilos de maconha e dois de cocaína. A operação contou com 40 homens. Segundo a polícia, um dos presos, chamado Wilson, seria líder do tráfico na favela. Entre o armamento apreendido há uma metralhadora FMK 9 mm, duas pistolas e carregadores 7.65 mm, um revólver calibre 38 e munição para diversos calibres. Texto Anterior: Desenvolvimento social e educação Próximo Texto: Passeata pela Paz reúne 50 pessoas Índice |
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