São Paulo, segunda-feira, 6 de novembro de 1995 |
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Sanyo erra no planejamento
FÁTIMA FERNANDES
"Houve erro de planejamento. Não imaginávamos que as vendas fossem crescer tanto neste ano. Além disso, faltou componente. Não pudemos importar mais por causa das cotas", afirma Lourival Kiçula, diretor-geral da Sanyo. Victor Leal Jr., diretor de vendas da Gradiente, diz que a disputa entre os fabricantes está acirrada. Para ele, manter posição já é uma conquista. Kendy Carvalho, diretor de marketing da CCE, diz que a empresa se mantém na terceira posição porque está investindo cada vez mais em modernização. "Somos verticalizados e também não somos forçados a comprar componentes de um único fabricante. Compramos de vários fornecedores." Há agora mais duas novas indústrias fabricando TVs no Brasil: a Cineral e a Zenith. Os números da Cineral ainda não são levados em conta pelos tradicionais fabricantes. Ricardo Novelli, gerente de marketing, insiste, no entanto, que a empresa já participa com 2% da venda de televisores no Brasil. "A meta é chegar a deter 10% do mercado no ano que vem", afirma Novelli. Segundo ele, não é difícil competir com as indústrias tradicionais porque a empresa tem estrutura enxuta e tecnologia. (FF) Texto Anterior: Mercado de TV tem reviravolta Próximo Texto: Philips investe US$ 20 mi Índice |
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