São Paulo, segunda-feira, 6 de novembro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Comunidade faz homenagem em SP
KENNEDY ALENCAR
O presidente da Hebraica, Marcos Arbaitman, disse que o objetivo do ato é também reforçar o processo de paz entre judeus e palestinos. Líderes da comunidade judaica em São Paulo reuniram-se ontem na Hebraica. Segundo Vera Bobrow, presidente da Federação Israelita de São Paulo, o assassinato de Rabin funcionará como "um catalisador" da paz. "Os passos dados até o momento tornaram esse processo irreversível"', disse. O presidente do Congresso Judaico Latino-Americano, Benno Milnitzky, afirmou que Rabin "é um mártir da paz". Ele condenou o que chamou de "fundamentalismo religioso dos dois lados". Milnitzky acredita que o processo de paz pode sofrer um paralisia temporária, mas deverá ser retomado com mais força. Henry Sobel, presidente do Rabinato da Congregação Israelita de São Paulo, disse que "um radical não conseguirá silenciar o desejo de paz no coração de um povo". O cardeal-arcebispo de São Paulo, d. Paulo Evaristo Arns, afirmou que ficou "chocado e incrédulo". Arns disse que espera que Shimon Peres prossiga, com sucesso, os planos de paz. "Os construtores da paz serão chamados de filhos de Deus", disse. (KA) Texto Anterior: Maciel é escolhido para representar Brasil Próximo Texto: Brasileiros vão a velório Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |