São Paulo, segunda-feira, 6 de novembro de 1995 |
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Brasileiros vão a velório
PATRÍCIA CERQUEIRA
Cerca de cem brasileiros do kibutz (fazenda coletiva israelense) Bror Chail, a 70 km de Jerusalém, foram ao Knesset (Parlamento) prestar uma homenagem a Rabin. "Eles foram em dois ônibus. Alguns estavam no comício de sábado", disse Jaime Averbuch à Folha por telefone. Cerca de 600 pessoas, a maioria brasileiros ou filhos de brasileiros, moram no kibutz Bror Chail, fundado em abril de 1948. Segundo Averbuch, a situação no país ontem era tensa. "Não conseguimos dormir à noite." Mas ele afirmou que a segurança do kibutz não foi reforçada. Fato semelhante ocorreu no kibutz Hfar Menachem (50 km ao sul de Jerusalém), onde vive o estudante Michel Schteinberg. Morando em Israel há três anos, ele afirmou à Folha que "o país está de luto". Schteinberg iria ao Knesset às 19h (15h de Brasília). "Estava em Tel Aviv quando tudo aconteceu. Não acreditava. Foi horrível, cruel", disse a brasileira Sandra Fridrich Barzilay, 28, à Folha. Casada com um israelense, Barzilay mora há seis anos em Tel Aviv e não pensa em voltar para o Brasil."Há riscos. Ano passado, um atentado suicida contra um ônibus em Tel Aviv ocorreu a 20 m de onde trabalho." Texto Anterior: Comunidade faz homenagem em SP Próximo Texto: Palestina mãe de brasileira presa chora morte de Rabin Índice |
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