São Paulo, quinta-feira, 9 de novembro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Setor elétrico paulista não poderá reajustar tarifas
FRANCISCO SANTOS
A proibição dura até que as empresas façam acordos com a Eletrobrás para pagarem débitos que somam cerca de R$ 2,2 bilhões. O ministro disse que as empresas já têm seus percentuais de reajustes definidos mas só poderão praticá-los após os acordos. As empresas são a Cesp (Companhia Energética de São Paulo), a Eletropaulo (Eletricidade de São Paulo S/A) e a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz). Estão também na mesma situação, as empresas estaduais de energia do Mato Grosso e do Piauí. Brito afirmou que mais uma empresa estaria com o problema, mas não soube dizer qual era. A empresa piauiense, segundo Raimundo Brito, deverá acertar suas contas com a Eletrobrás na próxima semana. Quanto às empresas de São Paulo, o ministro disse apenas que as negociações estão próximas de um acordo. O secretário de Energia do ministério, Peter Greiner, disse que é importante para o governo que o acordo das empresas paulistas se dê o mais breve possível. Segundo ele, é preciso que as novas tarifas entrem logo em vigor para que as empresas se capitalizem e possam pagar seus débitos renegociados. Segundo Raimundo Brito, o governo não tem intenção de conceder a médio prazo nenhum novo reajuste nos preços do GLP (gás de cozinha), apesar das reivindicações do setor de distribuição do produto. "Todos têm o direito de sonhar, mas não haverá aumento de GLP", afirmou ontem o ministro das Minas e Energia. Texto Anterior: O BC e a crise bancária Próximo Texto: Hollywood será vendido na Europa Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |