São Paulo, quinta-feira, 9 de novembro de 1995
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Dallas esconde população nos subterrâneos

SUZANA BARELLI
DA ENVIADA ESPECIAL

Com uma simples olhada no mapa dos EUA, é fácil perceber a importância de Dallas -a segunda maior cidade do Texas e, provavelmente, a mais conhecida depois do seriado de TV com seu nome.
Dallas fica no centro do país, uma ótima localização para atividades econômicas ou turísticas.
É essa localização que explica a origem da cidade, fundada em 1841 pelo advogado do Tennessee John Brian, e que, em 1872, recebeu a primeira ferrovia.
Conta a história que Brian escolheu a região -então uma simples rota de gado- por acreditar que, no futuro, a cidade seria um importante entreposto comercial.
A previsão estava certa. Hoje, ao lado do primeiro casebre construído por ele (ainda preservado), estão prédios como o Nation Bank, de 72 andares, o mais alto da cidade. Há também o Informatic, um moderno edifício de cristal em estilo londrino, que reúne empresas de informática.
O aeroporto, na divisa com Fort Worth, é considerado o segundo maior do mundo.
O modernismo da cidade está também em seus shoppings, como o Galleria -que reúne marcas famosas, como Tiffany, Marshall Field's e Hèrmes, e outras mais acessíveis aos bolsos dos brasileiros, como a Macy's-, e nos diversos corredores subterrâneos.
Esses corredores cercados de lojas são usados pela população para se esconder do calor. Isso dá, à primeira vista, a impressão de que são poucos os habitantes da cidade. Mas, na verdade, a cidade é a segunda mais populosa do Estado, com 1,03 milhão de habitantes.
Dallas deve ganhar no próximo ano o seu primeiro time oficial de futebol. Trata-se do Dallas Burn, que chega ao campeonato quase dois anos depois de o Brasil ter derrotado a Holanda por 3 a 2 no estádio da cidade, o The Cotton Bowl, na última Copa do Mundo.
A cidade já tem um dos mais importantes times de futebol americano: o Dallas Cowboy's.
Dallas é também famosa pelo assassinato do presidente norte-americano John Kennedy em 22 de novembro de 1963 (leia texto abaixo). O Museu Sixth Floor (local de onde possivelmente partiu o tiro que matou Kennedy) conta essa história.

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