São Paulo, quinta-feira, 9 de novembro de 1995
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Fama adveio da morte de JFK

CLAUDIO GARON
DA REDAÇÃO

A texana Dallas entrou para a história contemporânea norte-americana em 22 de novembro de 1963, quando foi assassinado na cidade o 35º presidente dos EUA, John Fitzgerald Kennedy.
As investigações apontaram Lee Harvey Oswald como o único responsável pela morte do presidente Kennedy.
O assassinato de Oswald, apenas dois dias depois, colaborou para aumentar as dúvidas sobre a autoria do crime.
Nas décadas que se seguiram, apareceram diversas versões sobre o ocorrido. Teria sido uma conspiração de supremacistas brancos, o alvo seria a mulher do presidente, Jacqueline, ou o governador do Texas James Conally.
Em 1991, o diretor Oliver Stone fez o filme "JFK, no qual o assassinato é mostrado como uma conspiração de mafiosos e anticastristas cubanos.
Apesar da indústria das teorias em torno da morte de Kennedy, a responsabilidade solitária de Oswald é a hipótese ainda mais aceita para o crime.
LBJ
A trágica morte de Kennedy, primeiro -e até hoje único- presidente católico dos EUA, abriu o caminho para a posse do texano e democrata Lyndon Baines Johnson (1908-1973), um dos mais importantes chefes de Estado do país na segunda metade do século.
Foi durante os dois mandatos de Johnson que se consolidaram os mais dramáticos acontecimentos dos últimos 45 anos no país: a Guerra do Vietnã e a luta pelos direitos civis dos negros.
Depois da vitória na eleição de 1964, Johnson conseguiu aprovar no Congresso seu projeto da Grande Sociedade.
Entre as medidas estão a criação do auxílio hospitalar e a garantia do direito de voto dos negros.
Seu governo também assistiu ao crescimento do movimento da contracultura que fez a fama dos anos 60 no país.

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