São Paulo, quarta-feira, 15 de novembro de 1995 |
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Seguro pode ter bancos públicos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O virtual relator da MP (medida provisória) que estimula as fusões no sistema financeiro nacional, deputado Benito Gama (PFL-BA), disse que o governo ainda não definiu a participação dos bancos públicos no fundo de reserva do seguro de depósito.O governo vai regulamentar ainda este mês o seguro, que vai garantir saques em bancos liquidados. A idéia inicial do governo era formar um fundo de reserva apenas com recursos dos bancos particulares. Agora, a equipe econômica estuda a participação dos bancos públicos (federais e estaduais) na constituição do fundo de reserva. A CEF (Caixa Econômica Federal) e o BB (Banco do Brasil) resistem à proposta. Benito Gama disse também, depois de participar de um encontro com o ministro Pedro Malan (Fazenda), que ainda está em estudo o limite dos depósitos que serão assegurados pelo seguro. A margem, segundo ele, é garantir depósitos de R$ 12 mil ou R$ 20 mil, "e pode até chegar a R$ 30 mil". O Banco Central defende o limite de R$ 20 mil por cliente -estariam assegurados os depósitos em poupança, conta corrente e CDB (Certificado de Depósito Bancário). O deputado afirmou que as regras só serão divulgadas na reunião ordinária do CMN (Conselho Monetário Nacional), no próximo dia 29. Texto Anterior: Governo obtém dupla vitória Próximo Texto: Bolsa e títulos da dívida fecham em alta Índice |
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