São Paulo, quinta-feira, 16 de novembro de 1995 |
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Sargento da Polícia Militar é morto a tiros
FERNANDO PAULINO NETO
Às 4h30 de ontem, entre 15 e 20 policiais do 12º Batalhão da PM, onde estava lotado o sargento, fizeram uma incursão à Vila Ipiranga. Na ação, foi morto um homem não identificado, de cerca de 30 anos. Ele portava uma pistola Colt calibre 45, segundo a PM, e já chegou morto ao hospital, de acordo com o chefe da emergência do Hospital Antônio Pedro, em Niterói, Antônio Belo. Santos estava acompanhado de sua vizinha Márcia Cristina Azevedo em seu carro, uma Brasília. Ela foi ferida no tórax e nos braços e está internada no hospital Antônio Pedro. Segundo Belo, Márcia ainda corre risco de vida. O capitão Roberto Silva, oficial de plantão ontem no 12º BPM, acredita que haja duas hipóteses para o crime. A primeira é que ao deixar Márcia em casa, na rua Tenente Osório, que dá acesso à Vila Ipiranga, ele tenha sido reconhecido por traficantes e fuzilado. A outra é que poderia ter havido uma morte encomendada. Ele morreu com tiros de diversos calibres. Na ação da PM de madrugada, foram detidos três menores, encaminhados à Delegacia de Proteção ao Menor e ao Adolescente. Com eles, segundo a PM, foram encontrados 120 pequenos pacotes de maconha (trouxinhas). Texto Anterior: Conselheiro tutelar pode ser investigado Próximo Texto: Inquérito checa ligação de policiais com fraude Índice |
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