São Paulo, quinta-feira, 16 de novembro de 1995
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Passagem no centro abre em dezembro

CLAUDIO AUGUSTO
DA REPORTAGEM LOCAL

O trânsito na região central da cidade deve sofrer alterações a partir de 15 de dezembro, quando o prefeito Paulo Maluf (PPB) inaugura a passagem em desnível no cruzamento das avenidas Prestes Maia e Senador Queirós.
Maluf determinou à CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) que reorganize o trânsito na Luz e no Bom Retiro para eliminar o máximo de semáforos ao longo das avenidas Prestes Maia e Tiradentes.
"Não tem justificativa fazer uma obra desse vulto e transferir o congestionamento para outro ponto. Temos que eliminar os semáforos", afirmou Maluf.
A passagem em desnível entre a Prestes Maia e a Senador Queirós custou à prefeitura R$ 29 milhões, de acordo com o secretário Reynaldo de Barros (Vias Públicas).
"Eu não sou chefe de trânsito, mas guio há 40 anos. Você tem que vascularizar o tráfego de modo que as ruas do lado da avenida comportem mais trânsito", disse.
Para eliminar o semáforo no cruzamento da rua Mauá com a avenida Tiradentes, por exemplo, há duas possibilidades: canalizar o trânsito para a rua Brigadeiro Tobias e avenida Senador Queirós; canalizar a frota pela Tiradentes (sentido bairro-centro) e possibilitar o retorno sobre a passagem em desnível.
No primeiro caso, a Senador Queirós teria de comportar o tráfego nos dois sentidos. Atualmente, o trânsito ali tem mão única. Maluf mandou a CET estudar a mudança.
O semáforo do cruzamento entre Tiradentes e a rua João Teodoro será eliminado com a construção de outra passagem em desnível. A obra, de acordo com Reynaldo de Barros, deve custar cerca de R$ 16 milhões. "Ainda não tem projeto. Isso é só uma estimativa", afirmou o secretário.
Como há menos interferências sob a João Teodoro do que sob a Senador Queirós, a segunda passagem em desnível deve levar menos tempo para ficar pronta do que a obra que Maluf inaugura em dezembro.
Interferências, no jargão dos engenheiros, indicam os dutos da Eletropaulo, Sabesp, Telesp e Comgás que devem ser removidos para que a obra seja feita.
No caso da passagem da Prestes Maia com a Senador Queirós, a remoção das interferências respondeu por 60% dos custos.

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