São Paulo, quinta-feira, 16 de novembro de 1995 |
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Mulher sofre crise nervosa
SERGIO TORRES
Antônia Pedreira já estava com a saúde abalada desde o sequestro de seu marido, segundo o sócio-administrativo da clínica Camod, Carlos Renato de Oliveira. Oliveira disse que o estado dela se agravou com a ausência de contatos dos sequestradores. Antônia passou o dia de ontem sob efeito de sedativos. Segundo a Folha apurou, a família não admitia pagar o resgate, argumentando que a quantia exigida seria muito alta. A negativa da família irritou o sequestradores, que deixaram de fazer contato. Apavorada com o fim dos telefonemas, em 3 de novembro Antônia pediu ajuda ao capitão Weber Gutemberg Collyer, do RPMont (Regimento de Polícia Montada) da PM. Collyer libertou do cativeiro os sequestrados Carolina Dias Leite e Marcos Chiesa. Foi um ato de desespero, admitiu ela. O ataque à clínica Camod representa, para a família, a retomada das negociações. (ST) Texto Anterior: Bando ataca clínica de sequestrado Próximo Texto: Invasão leva pânico ao local Índice |
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