São Paulo, quinta-feira, 16 de novembro de 1995 |
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Invasão leva pânico ao local
SERGIO TORRES
No momento dos disparos contra as ambulâncias, havia 20 pessoas na Camod: dois administradores, três médicos, quatro auxiliares de enfermagem, um motorista, cinco acompanhantes, três pacientes na emergência, outros dois internados. Em frente à clínica, era grande o movimento. A praça Aquinauam é o ponto de encontro de Vicente Carvalho. À noite, o local é frequentado por jovens, que ouvem música, bebem e namoram. Anteontem, por ser véspera de feriado, a praça estava mais cheia, segundo funcionários da Camod. O ataque à clínica não durou mais que um minuto. Pouca gente reparou nos mascarados. A atenção só foi despertada com os tiros. Um médico que dava plantão disse que os funcionários correram para os fundos da clínica para se protegerem dos disparos. Os acompanhantes de doentes da emergência se atiraram sob as macas. "Pensei que ia morrer todo mundo", disse a comerciante Léa Palhano da Silva, 38. Além das ambulâncias, a fachada e o piso da Camod foram atingidos pelas rajadas de metralhadoras. (ST) Texto Anterior: Mulher sofre crise nervosa Próximo Texto: Pedagoga é solta após pagar resgate Índice |
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