São Paulo, quinta-feira, 16 de novembro de 1995
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'Situação é preocupante'

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM

"Situação da malária não é alarmante. É preocupante", disse o administrador regional da Funai (Fundação Nacional do Índio) em Itaituba, Walter Azevedo Tertulino. Ele é responsável pelos índios mundurucus.
Tertulino disse que a Funai faz "o máximo que pode" com os recursos de que dispõe. Segundo ele, faltam médicos, combustível e equipamentos. "Não há uma profilaxia (trabalho de prevenção à doença) regular. Nós e a Fundação Nacional de Saúde temos cem pessoas para cobrir Jacareacanga, Itaituba, Trairão, Rurópolis e Novo Progresso."
Esses municípios ficam no sudoeste do Pará. A área supera os 15 milhões de hectares (quase duas vezes o tamanho de Portugal).
O chefe da equipe de Serviços Especiais de Saúde da FNS em Belém, Arthur Morbach, disse desconhecer os problemas. "As unidades locais fazem um trabalho sistemático. Se houvesse um surto grave de malária, a Funai entraria em contato".
O administrador regional da Funai em Altamira, Benigno Pessoa Marques, negou que a tribo paracanã tenha malária. "Essa missionária Terezinha se mete na saúde, na administração, em tudo. Há a doença, mas em níveis controlados".

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