São Paulo, quinta-feira, 16 de novembro de 1995
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Analista não salva Edmundo

MÁRIO MAGALHÃES
DA SUCURSAL DO RIO

Um recurso original do Flamengo, levar um psicanalista como testemunha para um julgamento na Justiça Desportiva, não evitou a suspensão do jogador Edmundo pelo Tribunal Especial da Confederação Brasileira de Futebol.
O atacante foi suspenso anteontem à noite, por 40 dias, porque segurou seus órgãos genitais e os mostrou na direção da torcida do Vasco, no estádio do Maracanã.
O advogado do clube, Moisés Ackerman, levou um dos psicanalistas cariocas favoritos de artistas de televisão, Luís Alberto Py, para falar sobre o comportamento de um jogador de futebol em campo.
"Para o atleta, o gramado é o seu quintal", disse Py. "A arquibancada é o muro e o público é o vizinho debruçado no muro. No jogo, há uma excepcional tensão emocional e física."
"Em sete anos de tribunal, só vi psicólogos darem laudo por escrito. Vir como testemunha, é a primeira vez", disse o auditor Mário Pucheu.

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