São Paulo, quinta-feira, 16 de novembro de 1995
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Preços altos ameaçam 'compras' do São Paulo

ARNALDO RIBEIRO
DA REPORTAGEM LOCAL

A valorização dos jogadores brasileiros ameaça o plano de reformulação do time do São Paulo para a próxima temporada.
Mesmo lucrando US$ 12,2 milhões, com as vendas de Juninho e Caio, o clube encontra grandes dificuldades para contratar reforços.
"Todos pensam que está sobrando dinheiro no clube. Mas, mesmo estando em vantagem em relação ao mercado nacional, não faremos loucuras", disse o presidente Fernando Casal de Rey.
Após perder Luizão para o Palmeiras, que fez uma proposta melhor, o São Paulo também pode ficar sem Giovanni, do Santos.
A diretoria santista se recusa a vender o jogador por menos de US$ 5 milhões, preço considerado "absurdo" pelo São Paulo.
Outro fator que atrapalha a reformulação é a dúvida do técnico Telê Santana, que não decidiu se fica no clube em 96. A definição deve sair até o fim da semana.
"Também quero resolver isso logo. Não pretendo prejudicar o planejamento do São Paulo", afirmou Telê, que está condicionando a sua permanência à reeleição do presidente Fernando Casal de Rey, em abril do próximo ano.
Telê já aceitou o convite para ser o diretor da Escola Internacional de Futebol do América-MG, que será seu "segundo trabalho".
Ele fixou ontem o time que pega o Vitória, sábado, no Morumbi. Gilmar, Donizete e Edmílson substituem Bordon, Alemão e Cerezo, suspensos. Zetti volta ao gol.
A diretoria do São Paulo recusou a proposta do Colo-Colo, do Chile, pelo meia Sierra.
(AR)

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