São Paulo, quinta-feira, 16 de novembro de 1995
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Edimburgo faz mistura de magias e tradições

SILVIO CIOFFI
DO ENVIADO ESPECIAL AO REINO UNIDO

Edimburgo, a capital da Escócia, é sede de festivais anuais que reúnem a vanguarda do teatro, artistas folclóricos e até bandas militares entre agosto e setembro.
Com pouco mais de meio milhão de habitantes, é também uma cidade de várias faces.
A mais antiga delas aparece na visita ao castelo, fortaleza do século 11 assentada no topo de uma montanha vulcânica.
Foi lá que a rainha Mary Stuart deu à luz o primeiro monarca que ocuparia os reinos da Inglaterra e Escócia, com o nome de James 6º, depois de 1603.
Seus cerca de 16 mil prédios tombados pelo patrimônio histórico ficam divididos entre as regiões medieval e georgiana da cidade.
Algumas das mais importantes figuras literárias da língua inglesa -os poetas Walter Scott (1771-1832) e Robert Burns (1759-1796), além do escritor R.L. Stevenson (1850-1894)- têm seus nomes ligados a Edimburgo.
Entre as proezas não literárias de Scott, que ganhou o título de "sir", está a descoberta das jóias da coroa escocesa, que ficaram escondidas entre 1707 e 1818.
Já Stevenson, o autor de "O Médico e o Monstro", encontrou em sua cidade inspiração para essa história, romanceando o caso do bondoso diácono Brodie, que de noite tornava-se um fora-da-lei.
O caminho que desce dos portões do velho palácio se chama Royal Mile e revela muito do "blended" de magia e tradição que são a alma da cidade dos festivais.

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