São Paulo, quinta-feira, 16 de novembro de 1995
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Segurança é maior do que em Jersey

DO "TRAVEL/THE NEW YORK TIMES"

Em Parati, o tempo arquitetônico parou, mas o turismo é atualizado, embora pouco ou nenhum inglês -ou qualquer outra língua estrangeira- seja falado, exceto nas lojinhas e no pequeno e parcamente estocado escritório de turismo local, que parece se voltar mais ao turista brasileiro.
Apenas cerca de 20% dos visitantes a Parati são estrangeiros e a maioria vem da Europa.
A atitude dominante em relação aos turistas em Parati é tranquila, sem pressa. O resultado é um ambiente calmo, que reúne tudo o que o viajante do século 20 mais precisa: boa comida, acomodações limpas e simpáticas, acesso fácil e ambientação exótica.
O povoado fica um pouco mais cheio nos finais de semana e nas épocas de festa, como por exemplo a Festa do Divino em junho. A vida noturna é mínima.
Sapatos confortáveis, de salto baixo, são imprescindíveis para caminhar pelas ruas estreitas, pavimentadas com paralelepípedos próprios para torcer os tornozelos, conhecidos como pés-de-moleque.
Mas os moleques de rua, ou pelo menos o tipo contemporâneo de presença tão grande em algumas partes do mundo comumente frequentadas por turistas, não estão em evidência.
Em Parati, não se sente mais medo da criminalidade do que se sentiria durante uma estadia em Jersey Shore (EUA).

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