São Paulo, sexta-feira, 17 de novembro de 1995
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Deputados reagem às críticas de Pelé

Câmara já está apta a votar fundo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

As declarações de Pelé foram o alvo dos poucos deputados que foram ontem à Câmara. Na terça-feira, ele afirmou que político hoje no Brasil é sinônimo de corrupção e pregou que negro vote em negro.
Estavam em plenário sete deputados, apesar de a Secretaria-Geral registrar 59 na Casa.
Adylson Motta (PPB-RS) pediu um esclarecimento. "Se tiver alguém aqui que tenha algum pecado e ao qual o ministro (dos Esportes) faça restrições, que diga o nome."
Jarbas Lima (PPB-RS) afirmou que ninguém, "por mais ídolo que seja", pode chamar o Congresso de corrupto.
Chico Vigilante (PT-DF), negro, disse que os eleitores devem votar pela honestidade, e não pela cor dos candidatos.
Já Paulo Paim (PT-RS) disse que Pelé não teve o propósito de ferir a Casa. Antônio Carlos Pannunzio (PSDB-SP) afirmou que o ministro "jamais teve a intenção de denegrir a classe política".
A Câmara concluiu ontem o prazo de cinco sessões para a votação em segundo turno do FEF (Fundo de Estabilização Fiscal). A preocupação era conseguir o número de 52 deputados em cada sessão.

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