São Paulo, sexta-feira, 17 de novembro de 1995 |
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Nacional tem ativo de R$ 12,6 bilhões
ANTÔNIO CARLOS MARTOS
Na década de 60 associa-se a outros bancos regionais. Na época, possuía 90 agências espalhadas pelo país. Em 1972 incorpora, entre outros, o Banco Comércio e Indústria de Minas Gerais, tornando-se o terceiro maior banco privado do país. Nessa época, a razão social é mudada e o banco passa a ser chamado de Banco Nacional S/A. Ainda na década de 70, abre agências nos Estados Unidos, Bahamas e Reino Unido. A operação de aquisição da Grande Rio Crédito Imobiliário, em junho de 1981, foi o maior negócio no mercado de crédito imobiliário até então. A partir de 1988, o Banco Nacional passa a diversificar a carteira de clientes, reformulando sua estratégia de mercado. Voltado inicialmente para pessoas físicas, o banco cria a divisão "corporate finance", para o atendimento também de pessoas jurídicas, sem perder o filão varejista. Nesse período o banco passa por grandes reformulações e reduz o quadro de funcionários de 37 mil para 18 mil. Ainda investe US$ 92 milhões na área de automação e treinamento de pessoal. No final dos anos 80, para estimular os funcionários, o Nacional começa a dar participação por resultados, complementando os salários. Em 1990, para atrair clientes pessoas físicas, o Nacional investe em nova campanha tendo como garoto-propaganda o piloto Ayrton Senna, que comparava a logomarca do banco com o traçado das pistas de corrida. Hoje, aos 51 anos, com sua sede no Rio de Janeiro, o Banco Nacional ocupa a quinta posição no ranking dos bancos comerciais brasileiros. Possuindo um ativo total (valor que a instituição tem a receber e suas propriedades) de US$ 12,6 bilhões, é o quarto maior banco privado do país. O Nacional é controlado pelos seis filhos de Magalhães Pinto que detêm participações iguais. A presidência do Banco Nacional ficou com Marcos Magalhães Pinto. Texto Anterior: Banqueiro foi ministro em 61 Próximo Texto: Magalhães fez oposição a Getúlio Índice |
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