São Paulo, terça-feira, 21 de novembro de 1995
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Auditoria revê atos de tribunal da Paraíba

Determinação partiu do Tribunal Superior do Trabalho

DA AGÊNCIA FOLHA, EM JOÃO PESSOA

O corregedor-geral de Justiça do Trabalho, ministro Wagner Pimenta, iniciou ontem auditoria no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da Paraíba.
Sua equipe é formada por três auditores, um assessor, uma digitadora e dois funcionários da área de pessoal do TST.
O ministro tem 30 dias para concluir a auditoria e pode pedir prorrogação por mais 30.
A auditoria vai verificar os critérios adotados na admissão de pessoal, despesas, concessão de diárias e outros atos administrativos nos últimos cinco anos pelo TRT.
A auditoria no TRT foi determinada pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho, depois das denúncias de nepotismo e irregularidades administrativas no TRT.
Pimenta disse que, após concluir a auditoria, retorna a Brasília, para elaborar um relatório final que será submetido à apreciação do TST.
As denúncias de nepotismo e irregularidades administrativas no TRT constam de dossiê feito por um funcionário da corte.
As maiores denúncias recaem sobre o ex-presidente Severino Marcondes Meira, que teria 62 parentes empregados, com salários de R$ 3,6 mil a R$ 6,5 mil. "São apenas 25", disse Meira.
Pimenta disse que o ministro Ursulino Santos, do TST, recebeu carta anônima com ameaças sábado passado, um dia depois de ter determinado a suspensão da liberação de verbas federais para o TRT da Paraíba.
"O ministro recebeu carta anônima com ameaças. A carta dizia que era para ele não mexer com o pessoal da Paraíba", afirmou Pimenta.
Segundo ele, a carta foi colocada numa agência dos Correios numa cidade-satélite do Distrito Federal.

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