São Paulo, sexta-feira, 24 de novembro de 1995
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Venda de eletrônico é recorde

MÁRCIA DE CHIARA
DA REPORTAGEM LOCAL

Nunca os fabricantes de eletroeletrônicos venderam tanto produto como em 95, apesar dos vários pacotes do governo para esfriar o consumo.
A perspectiva é fechar o ano com um crescimento médio de 15% nas vendas físicas da indústria para o comércio em relação ao volume obtido no ano passado, segundo a Eletros, que reúne a indústria do setor.
Com base apenas nos resultados obtidos até agora, os fabricantes estão prevendo que vão vender mais produtos neste Natal em relação ao do ano passado, contrariando as estimativas da maioria dos comerciantes.
No mês passado, a venda das fábricas para as lojas foi recorde em televisores em cores (678.611), sistemas de som (368.150), liquidificadores (342.275), videocassetes (221.914), fornos de microondas (81.235), freezers horizontais (72.899), aspiradores de pó (68.378) e filmadoras (6.325).
Para Roberto Macedo, presidente da entidade, esse desempenho é resultado da estabilidade da moeda de os preços da linha de áudio e vídeo terem recuado. Também foram abertas novas lojas no varejo neste mês e a grande cadeia Wal-Mart começou a funcionar. Isso aumentou as compras da indústria.
Pesquisa realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) mostra que o preço das TVs em cores nas lojas estava em outubro 2,3% menor em relação a dezembro de 94. No mesmo período, as cotações dos aparelhos de som caíram 5,9%, dos vídeos 7,8% e dos microsystems 6,7%.
Para Macedo, também o fato de a alíquota do Imposto de Importação ter ter sido aumentada em março de 20% para 70% contribuiu para que os fabricantes nacionais trabalhassem com mais tranquilidade.
(MCh)

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