São Paulo, domingo, 26 de novembro de 1995
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Família usa remédio de origem animal e humana

Comerciante descobriu que era diabética aos 40 anos

JAIRO BOUER
ESPECIAL PARA A FOLHA

A comerciante Graça Maria de Carvalho Camara, 40, mãe de dois filhos com diabetes, também descobriu ser diabética no início deste ano.
Graça diz que, de uma hora para outra, passou a sentir muita sede, urinar em excesso, emagrecer e ficar muito cansada. Como já conhecia bem os sintomas, resolveu fazer um teste e o resultado apontou níveis elevados de glicose no sangue.
Ela procurou o endocrinologista dos filhos e iniciou o tratamento. Dieta e medicações orais não conseguiram diminuir os níveis de açúcar e Graça teve que começar a usar insulina.
"O médico optou pela insulina humana e eu não tive qualquer efeito desagradável."
Alexandre de Carvalho Camara, 17, filho mais velho de Graça, teve seu diagnóstico de diabetes feito aos 6 anos de idade.
Desde essa época, Alexandre usa insulina de origem animal e nunca teve qualquer problema. Quando o estudante iniciou seu tratamento, ainda não existia no Brasil a insulina humana.
Renata de Carvalho Camara, 14, filha mais nova de Graça, foi a primeira da família a ter o diabetes diagnosticado, quando tinha um ano de vida.
Renata iniciou o tratamento com insulina de origem animal e, há alguns anos, teve que trocar para insulina humana porque estava desenvolvendo reação alérgica no local das injeções.
Alexandre e Renata cuidam da sua medicação por conta própria desde os 8 anos.
(JB)

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