São Paulo, segunda-feira, 27 de novembro de 1995
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Categoria deve entrar em greve

Sindicato quer reposição de 26,79%

SHIRLEY EMERICK
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os metalúrgicos dos setores de forjaria, fundição e autopeças de São Paulo vão entrar em greve a partir de amanhã contra a decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho) de suspender o reajuste de 26,79% para a categoria.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo (ligado à Força Sindical), Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, disse que vai lutar para receber a reposição integral da inflação passada. O TST garantiu apenas o resíduo do IPC-r, de 16,97%.
Paulinho disse que a categoria havia decidido pela paralisação caso o tribunal atendesse ao recurso dos sindicatos patronais.
Segundo ele, a greve será feita por empresa e hoje haverá assembléia no sindicato.
Os líderes do sindicato estiveram na semana passada no TST, para justificar a reivindicação dos 26,79% -reposição de perdas com a inflação dos últimos 12 meses até novembro de 95 e 2% de aumento real.
Paulinho disse que o acordo foi acertado com 19 dos 24 sindicatos patronais de máquinas e eletroeletrônicos, representando 600 mil trabalhadores.
"Há mais de 30 anos que o acordo é estendido à toda a base dos metalúrgicos do Estado. O TST não tem sensibilidade."
Mas as empresas de forjaria, fundição, autopeças, siderurgia e parafusos não quiseram assinar o mesmo acordo.
(SE)

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