São Paulo, quinta-feira, 30 de novembro de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Projeto mantém pessoal da Esca
CLÓVIS ROSSI
O tamanho do buraco é definido em carta que a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência encaminhou ao Sindicato Nacional das Empresas de Engenharia Consultiva em junho de 1993. Nela, a SAE pedia a indicação de empresas para participar do Sivam e definia: "Razões estratégicas e de segurança nacional impõem que as atividades dos diversos sistemas que o comporão sejam executadas por empresas integralmente brasileiras". A falência da Esca, como é óbvio, não muda a definição. Mas, enquanto não se preenche esse buraco, surgem mais sombras na relação Esca-Sivam. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) diz que até os coordenadores do projeto Sivam estranharam um súbito aumento da fatia destinada à Esca no contrato final. "Os artigos 3 e 4 do contrato dizem que a Esca iria receber R$ 250 milhões, quando a coordenadoria do Sivam achava que a cota da empresa não iria além de R$ 170 milhões", diz Suplicy. (CR) Texto Anterior: Empresa superfaturou nos EUA Próximo Texto: Chelotti escreve uma coisa e diz outra Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |