São Paulo, quinta-feira, 30 de novembro de 1995 |
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Telefônicos decidem adiar greve
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
Segundo Ricardo Queiroz, coordenador da Fittel (Federação Interestadual dos Trabalhadores Telefônicos), filiada à CUT, a greve foi adiada pois a Telebrás "finalmente fez uma proposta salarial". Antes, segundo ele, a empresa só estava disposta a pagar 13,26%, mínimo garantido por lei para trabalhadores com data-base em 1º de dezembro. Mas, em negociação ontem, a empresa se dispôs a pagar 20% nos salários, mantendo o reajuste de 13,26% sobre os benefícios, como cesta básica. A Telebrás, no entanto, não fez proposta sobre aumento real a título de produtividade. Nos cálculos da Fittel, ele seria de 7,5% para este ano, mais passivos restantes desde 1993. Já os funcionários da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) decidiram ontem entrar em greve a partir do dia 6 dezembro, por tempo indeterminado, se a direção da estatal não aceitar aumentar os salários em 100%. O reajuste proposto pela ECT é de 20%. Papel O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Artefatos de Papel, Papelão e Cortiça do Estado de São Paulo encaminhou ontem ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) denúncia contra o presidente do sindicato patronal, Sérgio Haberfeld, pedindo sua prisão. Segundo a entidade, Haberfeld estaria incitando as empresas do setor a descumprir decisão do TRT sobre salários. Ele diz que vai recorrer da decisão e comunicou isso às empresas do setor. (CPL) (Colaborou a Sucursal de Brasília) Texto Anterior: Relator da Previdência diz ter sofrido pressões Próximo Texto: TCU aponta corrupção em fundos de estatais Índice |
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