São Paulo, quinta-feira, 30 de novembro de 1995
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Entrada da Wal-Mart mexe com varejo, diz presidente do Mappin

DA REPORTAGEM LOCAL; DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Carlos Antonio Rocca, presidente do Mappin, diz que não sentiu queda nas vendas por conta da entrada da Wal-Mart no Brasil.
Mas ele admite que a rede norte-americana deve acelerar o processo de mudanças nas cadeias do varejo que já operam hoje.
O foco das mudanças, diz, deve ser a logística (distribuição de produtos) e a prestação de serviços.
Ana Maria Diniz, diretora de marketing do Grupo Pão de Açúcar, diz que já tem uma estratégia traçada para contra-atacar a Wal-Mart. Segundo ela, a rede Extra, do grupo, vai apostar em linhas específicas de produtos, reforçando as vendas de cama, mesa, banho e compact disc (CD).
Para ela, a nova rede não compete diretamente com as lojas Pão de Açúcar.
Peter Hardtmeier, diretor-presidente da rede Sé Supermercados, que no dia 5 inaugura nova loja em Alphaville, a dez minutos de Osasco, entende que em breve o setor de supermercados vai se auto-regular e os preços ficarão mais parecidos, pondo fim à atual guerra pela disputa do consumidor.
"Se houver algum indício contra a livre concorrência, nós poderemos tomar a iniciativa de investigar", disse o chefe do Departamento de Defesa Econômica da Secretaria de Direito Econômico, Edson Machado. Para ele, qualquer conclusão com os indícios apontados até agora é prematura.

Colaborou a Sucursal de Brasília

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