São Paulo, quinta-feira, 30 de novembro de 1995 |
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Furacão poupa hotéis ao passar por Cancún
GUILHERME BUSCH
O furacão atingiu a região no dia 11 de outubro deste ano. Em Cancún, segundo os responsáveis pelo turismo, os estragos foram pequenos. Não há estimativa de prejuízos. Andando pela rua na cidade ainda é possível ver outdoors no chão, vidros danificados e pequenas obras de reconstrução. Nenhum prédio de porte foi afetado. Segundo Roberto Cintron, presidente da Associação dos Hotéis de Cancún, há previsão de que entre os meses de julho e novembro sempre haja ocorrência de furacões na região. O mais intenso, Gilberto, aconteceu em 88, quando brasileiros não haviam descoberto Cancún. "É um fenômeno comum. Neste ano foram 17 furacões no Caribe. Não há previsão de novos fenômenos para Cancún em 95. Xcaret, um dos locais mais atingidos, fica distante cerca de 70 km da zona hoteleira de Cancún. É um parque de preservação ambiental privado e ficou cinco dias fechados após a passagem do Roxanne. Prejuízos Carlos Constancio, proprietário, estima em R$ 3 milhões o valor a ser gasto para a reconstrução da parte destruída. O parque recebe 400 mil visitantes por ano. Os turistas que visitam Xcaret podem observar as obras em andamento. Um dos principais prejudicados foi o "borboletário (gaiola gigante onde há criação de borboletas), que foi destruído. Um restaurante ainda está fechado e parte da orla está em obras. Percebe-se ainda estragos feitos na vegetação, cuja reparação deve levar anos. Em Cozumel, ilha a pouco menos de uma hora de barco e 40 minutos de carro de Cancún, os estragos também podem ser vistos, principalmente na vegetação. A ilha é ponto de parada de cruzeiros marítimos e possui boa estrutura para compras e mergulho. O jornalista GUILHERME BUSCH viajou a Cancún a convite da Soletur e da Varig. Texto Anterior: Mexicanos fazem festa aos seus parentes mortos Próximo Texto: Balneário se afoga entre hotéis e turistas Índice |
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