São Paulo, sábado, 2 de dezembro de 1995
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EUA negam pensão a filha concebida artificialmente

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

Uma menina de 4 anos concebida após a morte do pai não pode receber pensão como sua herdeira, decidiu a Previdência Social dos Estados Unidos.
Em 1989, o engenheiro espacial Edward William Hart Jr. concordou em congelar amostras de seu esperma antes de iniciar tratamento contra o câncer que o mataria em junho de 1990.
Sua mulher, a professora Nancy Hart, resolveu em setembro de 1990 ser fertilizada com o esperma do marido, que lhe havia deixado autorização para fazer o que quisesse com as amostras.
Nancy pediu à Previdência pensão mensal de US$ 700 para a filha. O pedido foi recusado, sob o argumento de que não se pode reconhecer a paternidade de uma criança que não existe.
Ela resolveu recorrer da decisão e estudar direito para ajudar crianças como sua filha a serem reconhecidas como filhas de seus pais.
(CELS)

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