São Paulo, domingo, 3 de dezembro de 1995 |
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Doença pode causar crises ou ficar 'escondida'
JAIRO BOUER
Essas são as pessoas que correm maior risco de desenvolver complicações (perda progressiva da visão), porque não sabem que estão com a pressão elevada. Quando os sintomas aparecem, eles são pouco específicos. Dores na cabeça e nos olhos e um incômodo visual ao focalizar pontos de luz à noite são os mais comuns. Só 25% dos pacientes com glaucoma têm uma forma da doença que pode se manifestar de modo mais dramático (glaucoma de ângulo fechado). Por um problema anatômico, a simples dilatação da pupila pode bloquear a drenagem de humor aquoso de forma súbita e desencadear uma crise aguda de glaucoma. Assim, uma pessoa que vai ao cinema (a pupila fica dilatada durante toda a sessão pela escuridão da sala) ou dilata a pupila no médico sem checar a pressão antes pode ter uma dessas crises. Os sintomas da crise aguda são fortes: dor violenta nos olhos, visão turva e com halos coloridos, náuseas e vômitos. Nesses casos, a pessoa acaba correndo para um pronto-socorro ou oftalmologista, tem tratamento imediato e dificilmente perde a visão. A crise funciona mais como uma espécie de alarme de que o problema existe. Novos tratamentos Novos tratamentos para o glaucoma prometem ampliar o leque de opções para os pacientes. Uma das novidades são os ciclos destrutivos do local onde o humor aquoso é produzido. Uma pequena fibra óptica é introduzida dentro do olho e levada até a região do corpo ciliar. Com o auxílio de um laser de diodo, pequenas áreas do corpo ciliar são eliminadas. Diminui a produção de líquido dentro do olho e a pressão intra-ocular cai. (JB) Texto Anterior: Colírio pode aumentar pressão Próximo Texto: Hospital do câncer completa 40 anos; A FRASE; O NÚMERO; Doença pulmonar tem nova forma de estudo; Perspectiva de sobrevida é boa para americanos; Médico é condenado por receber comissão Índice |
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