São Paulo, domingo, 3 de dezembro de 1995 |
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Saltos ficam no esquecimento
ANDRÉ FONTENELLE; RODRIGO BERTOLOTTO
O presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, Coaracy Nunes, não quer enviar nenhum mergulhador à Olimpíada de Atlanta-96, mesmo que alguém obtenha índice, alegando que não há chance de medalha. "A Olimpíada não é lugar para se ganhar experiência. Quem entra nela é para competir e ganhar. Nosso pólo, salto e nado sincronizado são fraquinhos", disse. Édson Luz, técnico da equipe brasileira que foi aos Jogos Pan-Americanos de março, na Argentina, critica a decisão da CBDA. "A gente sofre com isso. Trabalha intensamente e tem atletas com condições de estar lá. Mas o sistema é presidencialista, e o presidente é um deus", lamenta. Luz, técnico do clube Semanal, de Campinas, reconhece que há pouca chance de medalha, mas considera que "o correto seria uma seletiva". (AFt e RB) Texto Anterior: Scherer enfrenta Borges com gravador Próximo Texto: Edmundo sofre acidente de carro no Rio e 2 morrem Índice |
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