São Paulo, terça-feira, 5 de dezembro de 1995 |
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Fleury deixa o PMDB, acusa caciquismo e deve ir para o PTB
CARLOS EDUARDO ALVES
O caminho partidário mais provável para Fleury é o PTB. A segunda opção é a entrada no PSL, que está sendo organizado pelo senador paulista Romeu Tuma (atualmente sem legenda). A saída de Fleury do PMDB é consequência de seu rompimento com o também ex-governador Orestes Quércia, que controla o diretório paulista do partido. "Não posso continuar sendo vítima do caciquismo quercista em São Paulo", afirmou Fleury. Segundo o ex-governador, a troca de partido deve-se somente ao embate com Quércia. "Não tenho problemas com a direção nacional", declarou Fleury. A decisão de sair do PMDB já estava tomada desde o primeiro semestre do ano, quando Fleury foi esmagado pelo quercismo na convenção paulistana do PMDB. Antes da derrota, a esperança de Fleury era controlar o diretório para ter peso na escolha da candidatura a prefeito de São Paulo em 96. Depois do revés, Fleury desistiu do confronto com Quércia no diretório estadual por saber que seu antecessor no governo paulista era hegemônico no PMDB do interior do Estado. "Não era possível permanecer num partido que até em seus programas gratuitos na TV ignora minha administração", disse Fleury. No PTB paulista, Fleury tem entre seus amigos o deputado estadual Campos Machado, que controla boa parte dos diretórios petebistas no Estado. Texto Anterior: Deputado ataca mecanismo que permite apressar reforma agrária Próximo Texto: Ex-prefeita petista tenta formar novo partido Índice |
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