São Paulo, terça-feira, 5 de dezembro de 1995 |
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Pior fase 'já passou', diz Paiva
WAGNER OLIVEIRA
Para Paiva, a faixa de crescimento de 4% ao ano que o Brasil deve registrar em 96 poderá manter estabilizada a linha do emprego. O ministro participou, em São Bernardo do Campo (SP), de um seminário na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que lançou ontem uma cartilha levantando problemas e soluções para a continuidade do desenvolvimento econômico da região. A cartilha "Rumos do ABC: A Economia do Grande ABC na Visão dos Metalúrgicos" foi elaborada com dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O estudo publicado na cartilha concluiu que não há uma evasão industrial da região, mas uma mudança no perfil de investimentos por parte das indústrias. Dados do Dieese indicam que em 89 a indústria absorvia 52% da mão-de-obra da região, o comércio, 12%, e os serviços, 36%. Em 93, a indústria empregava 35%, o comércio, 21%, e o setor de serviços, 44%. O ministro Paulo Paiva elogiou "a criatividade e ousadia na busca de alternativas que garantam o emprego e o salário para os trabalhadores". O secretário estadual do Trabalho, Walter Barelli, que também esteve presente ao seminário, disse que a solução para o crescimento econômico do ABC depende de acordos que envolvam setores não só da região, mas de outras localidades. Para Barelli, a região depende, por exemplo, do desenvolvimento do porto de Santos (SP), por onde é escoada a maior parte da produção das empresas. Texto Anterior: Indústria aumenta o ritmo de demissões Próximo Texto: Dólar cai nos principais mercados Índice |
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