São Paulo, terça-feira, 5 de dezembro de 1995 |
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Receita diz agilizar liberação
FERNANDO CANZIAN
Eventos culturais de grande porte promovidos por instituições tradicionais de São Paulo têm esquemas especiais com a Receita para agilizar o processo de liberação de obras vindas do exterior. Todas as obras que vêm para a Bienal Internacional, por exemplo (cerca de 700 de fora do país), são despachadas diretamente do aeroporto de Cumbica em caminhões lacrados para o pavilhão no Parque do Ibirapuera, onde a liberação alfandegária é feita por um fiscal exclusivo. "Temos um fiscal da Receita de plantão aqui para evitar as filas", afirma Peter Tjabbes, gerente internacional da Bienal Internacional. Isenção O Museu de Arte de São Paulo (Masp) tem tratamento semelhante e chega a ter isenção de várias taxas e tarifas cobradas de outros expositores, segundo afirma Luiz Marcos Marques, conservador-chefe do museu. "Mas outras mostras e artistas têm muitos problemas com o tratamento da alfândega, que ainda considera a arte como outro objeto qualquer", afirma Marques. A Receita Federal diz que é a legislação quem permite tais isenções a museus. "Infelizmente, os demais promotores e artistas são enlouquecidos quando acabam submetidos à vala comum do comércio exterior do país na hora de trazer suas obras", diz Emanoel Araújo, da Pinacoteca do Estado. (FCz) Texto Anterior: Organizadores recorrem a despachantes Próximo Texto: Burocracia atinge consulados Índice |
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