São Paulo, terça-feira, 5 de dezembro de 1995 |
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Argentina faz nova busca entre militares suspeitos de terrorismo
DENISE CHRISPIM MARIN
Os policiais invadiram o Comando de Arsenais do Exército e a Escola de Suboficiais Sargento Cabral, no Campo de Mayo. À tarde, o juiz federal Juan José Galeano, que conduz as investigações, suspendeu as operações para evitar a fuga de outros envolvidos, alertados pelas notícias. Até o momento, 13 pessoas foram detidas durante as operações iniciadas na última sexta-feira. Eles foram interrogados ontem pelo juiz Galeano. O objetivo das operações de ontem foi buscar provas de que os dois arsenais clandestinos encontrados no último final de semana eram compostos por armas e explosivos roubados do Exército. Eles teriam fornecido os diferentes explosivos utilizados no atentado que, em julho de 1994, destruiu o prédio da comunidade judaica na rua Pasteur, matou 86 pessoas e feriu outras 300. O Exército não reagiu às invasões ordenadas por Galeano, mas contestou que as armas apreendidas não eram das Forças Armadas. O ministro do Estado Maior Geral do Exército, tenente-general Martín Balza afirmou que o tráfico de armas e o envolvimento no atentado são questões relacionadas com a conduta individual dos homens e não com a instituição. Texto Anterior: Justiça de Israel indicia sargento por fornecer armas a Yigal Amir Próximo Texto: Substâncias naturais combatem Aids Índice |
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