São Paulo, quarta-feira, 6 de dezembro de 1995 |
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Cidade ganha 'fachadas imaginárias' em 96
CELSO FIORAVANTE
A seguir, artistas do mundo inteiro serão convidados a criar uma nova fachada para o edifício (isso sem sequer conhecer sua finalidade: igreja, museu, banco, casa particular etc.). A lista de artistas será feita em parceria com museus e curadores brasileiros. Os trabalhos serão transformados em slides gigantes (18 cm por 18 cm) que serão projetados em uma ou mais noites sobre o edifício escolhido. A projeção será sempre acompanhada por um concerto ao ar livre. Encontros, debates e conferências sobre temas correlatos, como identidade local e identidade mundial, também estão previstos. O projeto deve ser finalizado em outubro ou novembro do próximo ano. A fachada escolhida deverá ter algumas características: deverá ser identificada com a cidade, mas não pode ter um grande valor arquitetônico; deverá ser de cor clara e possuir um grande espaço em frente para possibilitar a projeção noturna e a disposição do público. Mouillon já executou projeto idêntico sobre a fachada da igreja Saint-Louis, em Grenoble, na França, em 1990. Dele participaram 149 artistas, entre eles Rachid Koraichi (Argélia), Robert Kushner (EUA), Sylvie Pic (França), Raffaele Spada (Itália) e os brasileiros Manfredo de Souzanetto, Ester Grispun, Milton Machado, Jaime Prades, Cláudio Tozzi e Katie van Scherpenberg. Texto Anterior: Exposição traz jóias obtidas com a forja Próximo Texto: Sion e Roditi inauguram novo espaço Índice |
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