São Paulo, domingo, 10 de dezembro de 1995
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Copiadoras viram lugar de conversa e paquera

DO "USA TODAY"

As máquinas copiadoras são o bebedouro dos anos 90. Para os chefes da maioria dos escritórios, são sinônimo de problema: ao redor, funcionários usam o tempo de trabalho para conversar e paquerar.
"Os funcionários tornam o espaço onde elas ficam um lugar desagradável", diz Anne Dean, gerente de um escritório nos EUA. A copiadora está a dez metros de sua sala e, mesmo assim, ela é constantemente forçada a fechar sua porta por causa do barulho.
Brian Chepren, supervisor de serviços, diz que "as máquinas não são barulhentas, o problema é o barulho que se forma em volta".
Teri Hargrove, gerente da KISS-FM, em Nova York (EUA), diz que, no seu trabalho, copiadoras, aparelhos de fax e banheiros ficam próximos, então os funcionários aproveitam para conversar. "E o coração da rádio", defende.
Para Steve Schools, presidente da Leslie Supply, de Nova York, uma das maiores fabricantes de copiadoras, são os gerentes os que mais reclamam. "É confortável ter o funcionário sempre ao lado."
Dentro de cinco anos, é provável que aparelhos multifuncionais, que vão unir copiadora, fax e correio eletrônico, substituam as copiadoras e a algazarra ao redor.
Na opinião de Anne Dean, o reparador de copiadoras é o maior divulgador das fofocas de escritório. Ele ouve e espalha boatos, enquanto conserta as máquinas.
Uma de suas funcionárias se sentiu tão atraída pelo reparador que foi alvo de piadas -ela estaria sabotando máquinas de propósito.

Tradução de Carla Aranha Schtruk.

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