São Paulo, domingo, 10 de dezembro de 1995
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Notas

SÍLVIO LANCELLOTTI

Michel Platini, co-presidente do Comitê Organizador da Copa de 98, promete um pronunciamento político para a instalação, amanhã, do congresso da Fifa que, na terça, realizará o sorteio dos grupos eliminatórios do torneio. Entre outras observações, Platini vai solicitar aos presentes que "não se afastem da tradição do futebol". Platini é totalmente contrário à modernização das regras do esporte.

Partidário das teses de João Havelange, o presidente da entidade, Platini afirma que "o futebol se joga e se decide no gramado". O ex-craque não admite, por exemplo, teses inovadoras como os tempos dos treinadores ou a introdução do lateral com o pé. Ele aceita, porém, o "golden goal", ou o tento da "morte súbita", como um substitutivo das decisões através dos pênaltis.

Comanda o comitê organizador, ao lado de Platini, o dirigente Fernand Sastre, ex-presidente da Federação Francesa. Manda mesmo, porém, em todas as operações executivas, uma bela e charmosa mulher: Josée Santoni, diplomada em pedagogia e psicologia, ex-diretora de um hospital psiquiátrico, ex-funcionária graduada do ministério de Jacques Chirac, no comitê desde janeiro deste ano.

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