São Paulo, terça-feira, 12 de dezembro de 1995 |
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Sivam racha supercomissão do Senado
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O caso da pasta cor-de-rosa interferiu nas investigações sobre supostas irregularidades no Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia) e rachou a supercomissão do Senado que analisa o projeto.Quando os senadores caminhavam para dar um "atestado de honestidade para o Sivam, o presidente da supercomissão, Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), decidiu colocar o projeto novamente em xeque até que se decida uma disputa entre ele e a diretoria do BC (Banco Central). O nome do senador estaria em uma suposta lista de doações feita pelo Banco Econômico à políticos em 90. Ele acusa o BC de vazar essa informação. Para ACM, a divulgação de que seria um dos beneficiários listados na chamada pasta rosa foi feita com o objetivo de "tumultuar" as investigações sobre o Sivam. O governo quer que ACM encerre os trabalhos da comissão após o depoimento que o ministro da Aeronáutica, Lélio Viana Lôbo, presta hoje no Senado. Para isso, contava com o fato de o relator Ramez Tebet (PMDB-MS) já ter redigido o parecer no qual inocenta o Sivam mesmo antes do fim das investigações. ACM, no entanto, ameaça convocar mais pessoas para depor. Texto Anterior: Governistas prevêem a queda de diretor do BC Próximo Texto: Relator defende manutenção do projeto Índice |
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