São Paulo, terça-feira, 12 de dezembro de 1995 |
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Leandro teme drible rápido
MÁRIO MAGALHÃES
Os dois foram adversários em treinos da seleção, na época em que Leandro jogava contra o ainda reserva Giovanni, que já é titular. No Brasileiro, o time de Giovanni bateu o Botafogo por 3 a 1 na Vila Belmiro. O santista terá pela frente o botafoguense que mais costuma cometer faltas. Anteontem, fez oito contra o Cruzeiro. Aos 24 anos, o gaúcho Leandro ainda tem o passe preso ao Vasco. O Botafogo vai comprá-lo por US$ 1,5 milhão até o fim do ano. O principal jogador que Giovanni terá a marcá-lo falou ontem com exclusividade à Folha. (MM) Folha - Qual a importância de Giovanni para o time do Santos? Leandro - A gente sabe que todas as jogadas passam pelos pés dele. O problema é que Giovanni não é o único bom jogador do Santos. A equipe está bem servida. Folha - Como o Botafogo precisa marcá-lo? Leandro - Tem que haver sempre um jogador em cima dele, onde ele estiver. É preciso encostar no Giovanni porque ele pode fazer a diferença. Quando ele cair no meu setor, vou marcá-lo com disposição. Folha - Você fez muitos treinos contra ele na seleção. Qual a melhor maneira de anulá-lo? Leandro - É aquele tal negócio. Temos que ter alguém em cima do Giovanni assim que alguém tocar a bola para ele. Folha - Embora seja alto (1,90 m), Giovanni é muito rápido. Ele já lhe deu a impressão de ser lento? Leandro - Ele é meio paradão, mas tem o drible rápido. Se toca a bola para a frente, é difícil pará-lo. Folha - Como você analisa a maneira como o Santos chega à final, após uma goleada empolgante de 5 a 2 contra o Fluminense? Leandro - O Botafogo está motivado. Se o time mantiver a pegada de todo o campeonato pode reverter a vantagem e vencer. Texto Anterior: Botafogo prepara 'batalha tática' para parar Giovanni Próximo Texto: Zagallo diz que Santos é favorito Índice |
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