São Paulo, quarta-feira, 13 de dezembro de 1995 |
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Moradores prevêem aumento no barulho Vizinhos do elevado são contra mudança MALU GASPAR
José Ayres de Campos, morador há 27 anos do edifício Santa Filomena, na Amaral Gurgel, acha que ficará impossível dormir à noite com o barulho do trânsito. "O Maluf deveria vir aqui para ver como isso fica às 18h, não dá nem para conversar", diz. Para Ayres, se a medida for tomada, o prefeito será incoerente. "Foi ele quem fez isso aqui, ele sabe que é impossível viver com a barulheira da rua." Para ele, os moradores da vizinhança devem se unir para impedir a abertura. O síndico do edifício, Romeu Botana Andrade, 70, mora há 32 anos em frente ao Minhocão e já se acostumou com o barulho. Mas afirma que os moradores vão "perder o sossego" com a abertura do elevado. As mães Márcia Ueda, 36, e Iamar de Jesus, 32, levam os filhos ao Minhocão nos domingos e consideram o lugar tranquilo. Iamar diz que costuma deixar os filhos andando de bicicleta no elevado enquanto vai à feira. Moradoras da rua Amaral Gurgel, elas dizem que a abertura do Minhocão seria uma "tragédia". Segundo elas, o Minhocão aos domingos é o único espaço de lazer para as crianças da vizinhança. Texto Anterior: Especialistas divergem sobre abertura Próximo Texto: Elevado fecha à noite desde 76 Índice |
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