São Paulo, quarta-feira, 13 de dezembro de 1995
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TST julga greve na segunda-feira; carteiros de SP decidem não parar

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA; DA REPORTAGEM LOCAL

O Tribunal Superior do Trabalho marcou o julgamento da greve dos funcionários dos correios para segunda, às 10h. Não houve acordo ontem na reunião de conciliação entre empresa e trabalhadores. A discussão durou cinco horas. O relator sorteado para o dissídio é o ministro Ursulino Santos.
O presidente do tribunal, ministro José Ajuricaba da Costa e Silva, fez duas propostas, recusadas pelas partes. Ele sugeriu o pagamento do resíduo do IPC-r (Índice de Preços ao Consumidor em real) de dezembro a junho, 10,83%, e um adicional de produtividade que varia de R$ 100 a R$ 300, dependendo da faixa salarial.
Esse adicional daria um reajuste adicional de 8% a 61% nos salários. A proposta foi recusada pela empresa. Ele também sugeriu o reajuste pelo IPC-r e um pagamento imediato de 8,27% em dezembro e um outro de 10% em janeiro. Os trabalhadores e a empresa rejeitaram também essa sugestão.
Os trabalhadores, em greve desde o dia 6, querem um reajuste de 20% e o pagamento fixo de R$ 300. A empresa ofereceu apenas o resíduo do IPC-r.
Ontem o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos da cidade de São Paulo informou que os funcionários dos Correios na cidade não entrarão em greve.

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