São Paulo, quinta-feira, 14 de dezembro de 1995 |
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Pokhara é 'hotel 5 estrelas' pós-trekking
IGOR GIELOW; LUIZ HENRIQUE RIVOIRO Cidade próxima à fronteira com a Índia é um paraíso para aqueles que enfrentaram a dureza da caminhadaNo Nepal e do enviado especial Pokhara, próxima à fronteira com a Índia, é um verdadeiro paraíso para o pós-trekking. Distante 206 km de Kathmandu -seis horas de carro por uma estrada bonita, mas ruim, ou 30min de vôo em um bimotor-, a cidade fica às margens do lago Fewa. À noite, Pokhara é mais animada que Kathmandu. É possível ouvir rock ou reggae no Once Upon on a Time e no Moon Dance. Nos dois casos você pode comer bem por um preço acessível. Pelas ruas esburacadas, lojas vendem de tudo um pouco: artigos para trekking, artesanato, roupas típicas, livros e, principalmente, pedras semipreciosas. Os hotéis não são caros e há muitas opções. Normalmente, num padrão três estrelas, consegue-se um quarto duplo com banheiro por US$ 10. O melhor meio de conhecer Pokhara é alugar uma bicicleta (US$ 1 por dia) ou uma moto Yamaha 100cc (US$ 10 o dia). Com a bicicleta é possível circundar boa parte do lago Fewa, visitar a parte não turística da cidade, com seu comércio efervescente, e chegar ao monastério budista após a ponte de Mahendrapul. Com uma moto, você chega ao alto de Sarangkot, de onde se tem uma boa visão do lago Fewa. Pokhara é o ponto de referência para os trekkings nas cadeias dos Annapurnas e Jomsom, para o parque nacional de Chitwan e para os raftings. Da cidade, de ônibus pela estrada Siddharta, dá para chegar a Bhairawa, na fronteira com a Índia. A estrada tem esse nome em referência a Siddharta Gautama, o Buda, que nasceu em Lumbini, cidade próxima a Bhairawa. A passagem custa US$ 1. (IG e LHR) Texto Anterior: Meninas são cultuadas como deusas vivas Próximo Texto: Ocidente 'desaparece' em Kathmandu Índice |
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