São Paulo, sexta-feira, 15 de dezembro de 1995 |
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Vítima torcia para Vasco e Corinthians
SERGIO TORRES
Até o ano passado, Mattos trabalhava como cabo da PM (Polícia Militar) de São Paulo. Há três meses ingressou na empresa Udifar Indústria e Comércio de Material Médico Hospitalar Ltda., de São Paulo, como representante comercial. Casado, Mattos tinha uma filha de cinco anos. Sua mulher está grávida do segundo filho do casal. A família mora no Guarujá, na Baixada Santista. Segundo Renato Pereira Júnior, gerente comercial da Udifar, Mattos foi o último a aderir ao grupo que veio ao Rio. "Ele só decidiu vir na última hora, mais para nos dar uma orientação, já que não conhecíamos nada o Rio. Mas como ele estava fora há sete anos, acabou perdido também. Nem a Linha Vermelha (inaugurada há três anos) ele conhecia", disse Pereira Júnior. O grupo de amigos se encontrou às 14h em frente ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e daí seguiram de carro para o Rio. Eles chegaram à cidade às 19h30, indo direto ao Maracanã. O corpo de Mattos foi liberado do IML (Instituto Médico Legal) na tarde de ontem por Pereira Júnior e Ricardo Tadeu Carvalho Raposo. O corpo chegou ao Guarujá às 22h de ontem e será enterrado hoje. Segundo Maria Emília Amaral, diretora do hospital, Alecrim não deverá ficar com sequelas. (ST) Texto Anterior: Rio é uma área de guerrilha, diz secretário Próximo Texto: Maia diz que passeata foi inútil Índice |
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