São Paulo, sábado, 16 de dezembro de 1995 |
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Redes são acusadas de 'dumping'
DENISE CHRISPIM MARIN
Trata-se da venda de produtos a preços entre 20% e 30% mais baixos do que seus custos. Essa estratégia seria usada pelos hipermercados para obter maior espaço no mercado. As redes de supermercados concorrentes também estão dispostas a acirrar a briga e propõem aos fabricantes que não vendam seus produtos para o Wal-Mart e o Carrefour. "Se uma empresa vende a um cliente por 100 e ele vende ao consumidor por 60, está prostituindo nossa marca e tem um comportamento monopolístico", afirmou o presidente da empresa Refinerías de Maíz, Oscar Imbellone. Para ele, o Congresso deveria criar um projeto de lei para punir os comerciantes que adotassem o "dumping interno". Filosofia Segundo executivos da Wal-Mart, esse tipo de venda é uma filosofia aplicada pela empresa onde quer que esteja instalada. "Não há nenhuma lei que não nos permita fixar o preço de nossos produtos", afirmou o porta-voz da Wal-Mart nos Estados Unidos, Gerardo Ruiz, ao jornal "El Cronista". Essa é a segunda -e mais acentuada- denúncia que envolve os hipermercados estrangeiros estabelecidos no país. Em agosto, quando inaugurou sua primeira loja na Argentina, a Wal Mart denunciou que 11 fornecedores se recusavam a entregar as mercadorias por causa de pressões que estariam sofrendo de outras redes de supermercados. Texto Anterior: Supermercado dá prazo para atrair cliente Próximo Texto: Supermercados de SP têm reajuste de 0,71% Índice |
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