São Paulo, sábado, 16 de dezembro de 1995 |
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Tendência tem repercussão na música tecno
EVA JOORY
O que se ouve hoje nas pistas é um derivado da ambient music, estilo calmo com uma frequência mais baixa de BPMs (batidas por minutos). A estrutura é mais repetitiva, mas, ao mesmo tempo, o som recebe tratamento mais limpo tornando a música mais melódica e harmoniosa. Foram os discos "Discreet Music", "Music for Airports" e "Music for Films", do músico e produtor Brian Eno, que deram o tom do minimalismo na música, ainda nos anos 70. Inspirada no trabalho do compositor francês Erik Satie, os discos da fase ambiente de Eno funcionavam como música de fundo, própria para ser ouvida sem atenção, com sons esporádicos e melodia hipnótica. Enquanto a ambient music se tornou a trilha sonora ideal para os chill-outs (originalmente salas separadas nos clubes tecno), a música minimalista e o estilo electro (um dos seus derivados), levam o público às pistas. Alguns dos hits da vertente minimalista provêm da produção de nomes como Dave Clark e Dave Angel. Em São Paulo, é o DJ Mau Mau quem dá o tom minimalista nas madrugadas de sábado no Hell's Club. Confira os hits "Street Techno" do DJ Hell e "Man Machine EP" do X Rain. Texto Anterior: Minimalismo conquista espaço na moda Próximo Texto: Heróis de romance viram gente de verdade Índice |
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